Em maio de 2010, participei de um concurso de poesia e de miniconto promovido pela UnG (Universidade Guarulhos), instituição na qual me formei em Letras. Participei com três textos, usando três pseudônimos diferentes. Utilizei dois poemas e um miniconto. Obtive com dois deles o quarto e o quinto lugar, e com o outro, o primeiro. Em relação aos poemas, muito me foi dito que eu desse preferência a textos modernos, com versos livres e estrofes com número de versos variados. Obedeci com um dos poemas, mas usei um soneto também e, com ele, obtive o primeiro lugar.
A seguir, eis o poema e o prêmio, que
muito me alegrou:
Vida Ausente, Morte Presente
Não quero viver essa
morte em vida!
Quero morrer a vida há
muito morta!
Quero abraçar a Sorte
tão querida,
Que gentilmente bate à minha porta.
Quero morrer a vida não
vivida!
Essa vida tão morta não
me importa.
Quero morrer a vida
falecida:
A morte em vida, já é
vida morta.
Quero-te, ó minha Amiga
tão temida,
Cobiça que minh’ alma
não comporta,
Morte em vida não pode
ser vivida,
Quero a morte da vida
há muito morta.
Anosa secretária, ó Sorte
amiga,
Se a morte é vida, em
teu peito me abriga.
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